Solidão que me acompanha desde tenra idade,
Faz-me sentir feliz agora na última idade.
Porque nesses derradeiros momentos,
Por viver só, acostumei-me a esse sentimento.
Sempre amiga, companheira, tão presente,
Preenchias-me e eu não sentia a vida ausente.
Caminhava meio aos espinhos contente,
Na ignorância de tua presença... insanamente.
Quem passa pela vida como eu,
Solitária na tua companhia,
Aprende a se vira sozinha.
E as aflições solitárias da velhice,
Se tornam mais leves e cômodas,
Como se tu, solidão, as banisse.
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