Mulher
de negro, de luto e dor, onde andas o teu amor?
Fria
mulher, rija carnes solitárias que aos homens causam temor.
Não
te bastou a morte, antecipada, imatura inesperada,
Do
ser a quem dedicaste tua existência, tua vida malfadada?
Já
não secaram o cântaro dos olhos, as vertidas lagrimas salinas,
Não
te cansantes ainda, do túmulo do amado, tuas indas e vindas?
Insiste
infrutiferamente, naquilo que jamais sera como dantes.
Só
restos, carnes putrefatas, mau odor, sobrou do teu amante.
Pareces
um corvo negro, um arauto da morte, um mau pressagio
Um
animal condenado, vindo das sombras, da luz um extraviado.
Sem
te importares com o que passa agora ao teu lado.
Una-se
aos corvos, pelo destino condenados, a grasnar eternamente,
A lançar
gritos, inúteis, dilacerantes de ódio e dor continuamente
À
divina dita , que é morte, de todo ser vivente.
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