Abate-me o movimento penoso da vida
Quando amputa de alguém a felicidade cobiçada.
Cota da ilusão assim perdida.
Entristece-me o jovem com valores embrutecidos
Esquecido dos outros sejam parentes, desconhecidos, amigos.
Enquanto caminha pela vida ilusionado pelo orgulho embevecido.
Assusta-me a criança já avelhantada
Que não brinca nem com nada se espanta
Parece adulta a mais ninguém encanta.
Olhos cheios d’água
ficam ao verem os velhinhos olvidados
Sozinhos, abandonados, desamados, repudiados.
Esperando nos asilos amados filhos que deles já há muito estão
deslembrados.
Desejo um mundo melhor para todo ser
Mais humano. Fraterno e benigno.
Eis a minha quimera amigo.
Quem sabe? Se eu soma meus bons gestos aos teus e os teus a
outros
Formando uma corrente de amor modificaremos esse mundo de
horror
Para um orbe de amor.