Dê-me Pai algo de bom para dividir em meus poemas
Que não sejam somente lamentos, prantos, anátema.
Que existem ou irão existir na humanidade sofrida e lamurienta.
Que Teu amor mova a minha pena.
Permitas que minhas letras envolvam corações
De paz, amor, humildade, boas ações.
Trazendo riso e satisfação.
Para aqueles que correrem os olhos pelos meus escritos
Sintam mais e mais razão para continuarem existindo
Cientes do perfeito amor Divino
Claro como a aurora que abre o dia sorrindo.
Que lembrem as suas felicidades
Esqueçam todas as sofridas maldades
E orem cheios de esperanças e bondade.
A cada verso lido nasça um olhar menos dorido
Um sorriso cativo de bonança
O senso de dever cumprido e reconhecido
Como se fosse somente o poema para ele escrito.
E sejam assim, meus poemas, amigos que levam adiante.
Deixando para trás toda dor causticante.
Tornando-se ninhos onde seres cansados e infelicitados
encontrem paz, amor e carinho.
Não se prenda leitor querido à parte escura da poesia
Entrever nas linhas sinuosas, tortas, labirínticas.
A verdadeira mensagem transmitida de que nada se destrói
tudo se complementa.
A vida continua eterna, palpitante intensa trazendo-nos cedo
ou tarde plena felicidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário