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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Orbe de amor.


Abate-me o movimento penoso da vida
Quando amputa de alguém a felicidade cobiçada.
Cota da ilusão assim perdida.

Entristece-me o jovem com valores embrutecidos
Esquecido dos outros sejam parentes, desconhecidos, amigos.
Enquanto caminha pela vida ilusionado pelo orgulho embevecido.

Assusta-me a criança já avelhantada
Que não brinca nem com nada se espanta
Parece adulta a mais ninguém encanta.

Olhos cheios d’água ficam ao verem os velhinhos olvidados
Sozinhos, abandonados, desamados, repudiados.
Esperando nos asilos amados filhos que deles já há muito estão deslembrados.

Desejo um mundo melhor para todo ser
Mais humano. Fraterno e benigno.
Eis a minha quimera amigo.

Quem sabe? Se eu soma meus bons gestos aos teus e os teus a outros
Formando uma corrente de amor modificaremos esse mundo de horror
Para um orbe de amor.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Humano ser.



Se eu fosse água
Seria brava
Seria linda
Seria verde esmeralda
Seria imensa, interminável.

Se eu fosse terra
Só rígida
Só plana
Só argila pura
Só chão

Se eu fosse vento
Com certeza furacão
Com certeza forte
Com certeza turbilhão
Com certeza ação.

Se eu fosse fogo
Queimaria o mal
Queimaria o caos
Queimaria a dor
Queimaria quem faz terror

Se eu fosse
O que não sou...
Mas, sendo o que sou.
Sou...

Capaz de molhar planta com sede
Arar a terra e ver nascer o verde
Produzir energia com vento sem o orbe macular
Incinerar o que contamina e milhões de vida salvar.

Por ser humano isso estou a tentar realizar.



domingo, 23 de novembro de 2014

Cultivando.




Cultivando
A luz e a sombra eu me encontro
E me assombro.
Luto para ser do bem
Estar na linha de frente do amor
Ajudar a todos que a mim chegam com dor.
Não revidar mal com o mal
Assumir a angelitude total.
Cultivo ou tento
A paz em meio à guerra
Paciência meio a bravatas
Tolerância frente ao preconceito
Amor, amor, amor.
Tento e me espanto
Quando repentinamente
Irrompe não donde
De que parte de minha alma
A raiva, a brutalidade curta e seca.
O desamor em totalidade
Malicia, maledicência, maldade.
Caio. Como os anjos.
Na Terra que é minha mãe
Na consciência da minha natureza
Que não sou a luz do Sol, nem doutras estrelas.
Nenhum ser iluminado, mestre, avatar, ancião sábio e desejado.
Apenas um ser pesado
Que vagueia em verdes cabelos
Nos olhos de azul céu
Na boca carnuda dos vulcões
Aconchegada ao seio de minha mãe
Que me acolhe
Mesmo eu cheia de sombras
Sombras que me assombram
Mas, não a ela que entende.
E comigo chora meu demente esquecimento
Que se brilho também escureço.
Por não ser, ser perfeita.
Apenas gente
Cheia de qualidade e defeitos.