quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Relógio.



Relógio.


É só um relógio?

Onde andam maquinalmente os ponteiros.

Onde segundos, minutos, horas são contadas.

Um objeto na parede.

Luxuoso ou simples.


É só um relógio?

Comprado numa loja.

No ambulante.

Ganho de presente.

Herdado da família.


É só um relógio?

Que marca o tempo.

Que determina o que fazemos agora.

Que desperta-nos do sono.

Que interrompe nossos sonhos.


É só um relógio?

Que nos sacode a consciência para o correr do tempo.

Lembrando-nos que estamos a passar.

Rápidos como segundos.

Até findar nossas pilhas e paramos o que agora somos

(visite: Poemas e Encantos II )

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