domingo, 7 de setembro de 2008

Alma vingativa.

Alma vingativa.

Quem me impedirá?

Tu?

Com tua bondade?

Sem usar força?

Faz-me ri.

Tenho o direito à vingança.

Tenho direito a justiça.

Tenho direito ao ressarcimento.

Na forma de dor.

Quantas lágrimas ele me fez chora.

Quantas noites acordada esperando meu filho voltar.

Quando sabia que não voltaria jamais.

Ele empunhou a arma que nossas vidas tirou.

Pois, a morte do meu rebento, foi a minha também.

Meu filho era minha luz.

Meu amor, minha vida.

E agora queres que o deixes.

Nunca.

Irá sofre o que sofri.

Mesmo que tenha mudado.

Embranquecido os cabelos.

Enobrecido a alma.

Há a divida e ele pagará.

Com a morte do próprio filho.

A morte do meu.

Não perdoarei.

Mesmo, que daqui, volte ao inferno.

Ele sentirá no coração o que senti.

O vazio, o fim.

Desaparece mensageiro.

Tuas palavras não me tocam.

Só a vingança.

(visite:
Poemas e Encantos II )


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