Alma abortada.
Ela não me quis.
Retirou-me da sua vida.
Lançou-me fora como um saco de lixo.
Rasgou-me a carne.
Feriu-me os órgãos.
Queimou minha pele.
Não peça por ela.
Ficarei aqui a lhe ver sofrer.
Já não lhe serei o filho.
Mas, o algoz.
Aquele que a enlouquecerá.
Que cobrará todos os dias pela morte.
Pelo sofrimento que me fez passar.
Pelos sonhos que não realizarei.
Pois, ela me matou.
Ainda no ventre.
Sem saber quem eu era.
A felicidade que lhe traria.
Com meus risos e brincadeiras.
Seria um bom filho.
Já a havia perdoado pelas outras vezes.
Mas, basta.
Essa foi à última morte que ela me determinou.
É a minha vez.
Some com tua luz.
Nem eu, nem ela somos merecedores de piedade e compaixão.
Deixe-nos entregue aos nossos ódios.
Consumido-nos mutuamente.
(visite: Poemas e Encantos II )
Ela não me quis.
Retirou-me da sua vida.
Lançou-me fora como um saco de lixo.
Rasgou-me a carne.
Feriu-me os órgãos.
Queimou minha pele.
Não peça por ela.
Ficarei aqui a lhe ver sofrer.
Já não lhe serei o filho.
Mas, o algoz.
Aquele que a enlouquecerá.
Que cobrará todos os dias pela morte.
Pelo sofrimento que me fez passar.
Pelos sonhos que não realizarei.
Pois, ela me matou.
Ainda no ventre.
Sem saber quem eu era.
A felicidade que lhe traria.
Com meus risos e brincadeiras.
Seria um bom filho.
Já a havia perdoado pelas outras vezes.
Mas, basta.
Essa foi à última morte que ela me determinou.
É a minha vez.
Some com tua luz.
Nem eu, nem ela somos merecedores de piedade e compaixão.
Deixe-nos entregue aos nossos ódios.
Consumido-nos mutuamente.
(visite: Poemas e Encantos II )
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