sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Presentes


Presentes

Desse-me tantos presentes.

Que nem sei qual escolho.

Será possível ficar com todos?

Quando não me cabem nas mãos,

Não sei o sentindo que tantos têm,

Não sei usá-lo.

Nem para mim nem para ninguém.

O que fazer com bilhões, trilhões de estrelas?

O Sol que esquenta minha bola azul?

As cores do fim do dia?

Montanhas de picos gelados?

Animais vivos e encantados?

Flores multicoloridas?

Amigos, irmãos, pais, família?

Graça, prazer e sorrisos?

Saúde, beleza, siso?

Então... É grande minha ignorância.

Escolhe para mim meus presentes.

Quando tantos, em suas vidas, os têm ausentes.

Permite-me dividir o que é meu com outros.

Eu ficarei realmente, espiritualmente contente.

(visite: Poemas e Encantos II )

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