quinta-feira, 3 de julho de 2008

Aguilhões de palavras.


Quando erro minha consciência acusa.

Em uma dor fina que atinge meu peito.

Uma fita apertada na garganta.

Indica a palavra má pronunciada.

O ódio, a amargura, o desgosto, a grossura.

Escondidos atrás de uma sentença.

Feita para ferir.

Minha boca amarga.

Meus lábios secam.

Meus dentes rangem.

E ataco feito uma hiena.

No escuro.

Na covardia.

Escondida atrás de um sorriso.

Faço sofrer.

Atinjo meu alvo.

Vejo-o enrubescer.

Odiar-me.

Entristecer.

Mas, já é tarde.

As plumas foram lançadas ao vento.

E sem poder voltar o tempo.

Vejo o mal que criei atordoa o que penso ser meu inimigo.

Simplesmente por não ter concordado comigo.

Faço sofrer meu irmão.

(visite:
Poemas e Encantos II )


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