sexta-feira, 18 de julho de 2008

Mudamos.

Mudamos.


Não é mais você

Não sou mais eu

Que dormimos no mesmo leito

Que acordamos juntos.

Não nos reconhecemos

Onde foram aqueles jovens

Que tinham sonhos

Que buscavam liberdade

Que almejavam a felicidade

Que desejavam a igualdade

Que corda foi rompida

Que morte ocorrida

Que mudança transcorrida

Hoje são dois velhos

Rijos e ranzinzas

Que não têm sonhos

Que se prendem a valores de ontem

Que esqueceram a busca da felicidade

Que não se interessam pela humanidade

Que foram corrompidos pelo egoísmo

Que dormiram

E acordaram mortos para a vida.

(visite:
Poemas e Encantos II )


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