quinta-feira, 3 de abril de 2008

Vício.


Muitos caminham sós.

Em estradas perigosas.

Que se assemelham a armadilhas.

Parece-lhes que outros o acompanham.

Ilusão.

No primeiro problema fugirão.

Seguindo cada um sua trilha.

Ficando sozinho

O caminho que lhe parecia tão bonito.

Mostrará sua verdadeira face.

A do terror do vício.

A dor da abstinência.

O ter que roubar, matar, a violência.

Para por algum instante pensa ser Deus.

Imaginar-se o mais feliz mortal.

Sem outro igual.

Mas, passado o efeito demoníaco.

A depressão se apresenta.

O ciclo se refaz.

Até que exaurido o corpo.

As portas deste mundo se fecham.

E aí de ti.

Porque encontrarás novos sofrimentos.

Que perto do que passasse são novos mil tormentos.
(visite: Poemas e Encantos II )

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