Hoje frente ao espelho me vi.
Como há muito não me olhava.
Mudanças tantas ocorreram e eu nem percebera.
Meus cabelos já não têm o mesmo brilho, embranqueceram.
Há vincos em minhas testas e ao redor dos meus olhos mil linhas finas.
O meu olhar já não traduzem inocência, mas a dor do conhecimento.
Meu colo queimado pelo Sol se encarquilhar.
Tem bem menos curvas o meu corpo.
Curva-me o peso do tempo.
Sento-me.
Sinto-me cansada.
Já foi tão longa a caminhada.
Tao diferente da desejada.
Tao distante da almejada.
Não existem mais tantos sonhos.
Alguns realizados não me trouxeram o esperado.
Minha mente abarrotada de ensinos não me diz nada.
Frente aquela figura apagada pelo tempo que tudo consome.
Fecho os olhos.
O meu espírito se agita.
Onde entre tantas dores posso me abrigar?
Quem de mim cuidará?
Quando o corpo de vez envelhecer e a mente já não puder raciocinar.
Vou a janela...
Uma pequena borboleta luta para sair do casulo.
Esforço supremo, força estertora.
E conseguindo festa de cores.
Se abre em êxtase a natureza.
E me indago: se há uma Providência para ser tao pequenino.
Por que me preocupa o meu caminho?
Apaziguo a alma e retorno a minha vida em calma.
Como há muito não me olhava.
Mudanças tantas ocorreram e eu nem percebera.
Meus cabelos já não têm o mesmo brilho, embranqueceram.
Há vincos em minhas testas e ao redor dos meus olhos mil linhas finas.
O meu olhar já não traduzem inocência, mas a dor do conhecimento.
Meu colo queimado pelo Sol se encarquilhar.
Tem bem menos curvas o meu corpo.
Curva-me o peso do tempo.
Sento-me.
Sinto-me cansada.
Já foi tão longa a caminhada.
Tao diferente da desejada.
Tao distante da almejada.
Não existem mais tantos sonhos.
Alguns realizados não me trouxeram o esperado.
Minha mente abarrotada de ensinos não me diz nada.
Frente aquela figura apagada pelo tempo que tudo consome.
Fecho os olhos.
O meu espírito se agita.
Onde entre tantas dores posso me abrigar?
Quem de mim cuidará?
Quando o corpo de vez envelhecer e a mente já não puder raciocinar.
Vou a janela...
Uma pequena borboleta luta para sair do casulo.
Esforço supremo, força estertora.
E conseguindo festa de cores.
Se abre em êxtase a natureza.
E me indago: se há uma Providência para ser tao pequenino.
Por que me preocupa o meu caminho?
Apaziguo a alma e retorno a minha vida em calma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário