domingo, 12 de agosto de 2007

Chance.


Tristeza e desencanto atacam minha alma.

Quando frente aos desatinos humanos.

Sinto a força e a desgraça de conviver com insanos.

Jovens mortos perdidos em desatinos.

Entregues a um mundo que os destroem.

Sofrem inimagináveis tormentos.

Pela dor que o mal faz.

E minha alma em busca de respostas.

Procura em tempos atrás a antiga forma:

Do atual algoz, viciado, assassino, ladrão, carniceiro mordaz.

Olhos fotos e figuras de mortos em plenitude de vida.

Meu estômago se embrulha.

Meus olhos marejam.

Minha indignação se expande.

Indagações correm em minha mente.

Por que tao belas sementes não vingara?

E na flor da idade murcharam?

Nada poderia reter minha incompreensão.

A não ser a Verdade Eterna.

Que em sua imensa mansidão.

Concede ao carniceiro, algoz, viciado, capataz, assassino e ladrão.

Uma nova chance toda vez.

Que nesse mundo encarna um irmão.

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