A tantas dores no mundo.
E que seriamos nós sem elas?
Seres vagos e errantes.
Gente sem sentido e sem saber.
Sem dor não há vida nessa terra.
Sem dor não há poesia.
Que fala das dores do dia a dia.
Que lida com a dor que enobrece.
A dor é amiga não querida.
É doação empedernida.
É cura amarga da alma.
É caminho seguro para todos.
Para que não nos percamos em orgias.
Não vivamos em zombarias.
Não troquemos o certo pelo duvidoso.
E busquemos enfim, dolorosos, a porta estreita, do Mestre.
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