quarta-feira, 29 de julho de 2015


Meus primeiros alentos em teus braços

Tuas lágrimas unidas as minhas

Teu choro felicidade

Meu choro, talvez do céu, saudade.

Nada sabia fazer

Tu tudo me ensinava

Andar, beber, comer, falar, responder.

Amava teus braços brancos macios

Teus cabelos negros

Teus olhos mel açúcar

Na minha infância rainha eras do meu castelo

Nada temia contigo

Nada era difícil para minhas mãos pequeninas.

Cresci.

E comigo o orgulho abobalhado da puberdade.

Amadureci e a vida me afastou um pouco de ti.

Envelheci e a ti me uni mais fortemente

E novamente

És a rainha que amo, a mulher modelo,

Adoro me enroscar em teus braços flácidos pelo tempo

Em teu colo de senhorinha

Passar os dedos em teus cabelos brancos

Fitar teus olhos de mel que apesar da vida e das dores ainda são de açúcar.

Eis o meu maior presente

Sem ti a maior parte de amor da minha vida seria inexistente.

Obrigada madrecita.

Por ter se feito mãe tão, tão querida.


Feliz aniversário.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Conselho

Conselho.

Serenamente invoca a Luz durante os dias em que ainda se encontras sob o véu da carne.

Ainda aí é o local mais propicio para teu crescimento espiritual.
Não adiantam adular os santos e os deuses, todos devem dá contas dos seus atos no livro da vida.

Nem temas nem te apavores serenamente invoca a Luz de Deus e caminha entre os desfiladeiros dos erros humanos guiado pela Luz que emana do teu coração se o fizera de bondoso.


Psicografia. Autoria desconhecida.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Bela Dama


Bela Dama.
Eis que surge a mais bela dama
Senhora do Amor Fraterno
Mãe de Todos.
Mão que afaga e acariciam enfermos
Cura as dores.
Mãe da Paz.
Estabelecendo a concórdia
Unindo irmãos.
Doce Senhora.
Que caminha entre os gemidos de filhos insanos
E os curam com amor.
Mãe Matutina.
Que clareia a Terra ao raiar do dia
Com seu sorriso.
Mãe Vespertina.
Que põem anjos as nossas portas.
Mãe das Estrelas.
 Que vela o nosso sono
Aos nossos pedidos.
Senhora da Boa Interferência.
Que ao filho Jesus
Roga por nós.

Autor espiritual: Padre Ribeiro.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Repasse para quem você ama.



Estamos sós quando negamos que em algum lugar alguém nos ama.

Choramos diante das nossas dificuldades quando não conseguimos ver as nossas vitórias diárias.

Temos pena de nós mesmo por não crer que somos vencedores desde que fomos escolhidos para habitar um corpo e passar uma chuva aqui na Terra.

Sofremos demasiado devido a não aceitação da Lei Natural e Divina: nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos.

Sim, o corpo morre mas, eu e vocês continuamos nossa jornada em uma das muitas moradas do Pai.

Aproveite o que tem. Grandes ou pequenas todas as coisas são bênçãos.

Use o que tiver para ser feliz.

Se ainda estás aqui é que tens uma função nesse nosso universo. Ame-se você merece.

Concorda? Pense bem... Conte até 10... Perceba você é tão especial que ganhou essas palavras para você!


Então levante a cabeça, enxugue as lágrimas, dê um sorriso besta e saiba que te amo. 

Você é especial, num tem ninguém como tu...

Penso que Deus te fez e guardou a formula só para ele de tão boa que ela foi.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Lamento de uma terapeuta.


Lamento de uma terapeuta.

Gostaria de falar de coisas boas.
Mas, meus olhos sempre se voltam para dor.
E molhados se unem ao pranto de milhões.

Gostaria de ter na boca palavras doces.
Mas, minha boca lembra milhões de bocas que estão secas de fome, de água e de verdade.
E se abre para abrir os ouvidos dos que teimam em não escutar os gemidos dos que sofrem.

Gostaria de ter flores sempre frescas para ofertar.
Mas, minhas mãos estão ocupadas no trabalho.
De manter minha dignidade e auxiliar no que posso. Como me permite a Divindade.

Gostaria de ser mais tranquila.
Mas, corro sempre atrás de alguma coisa que naquele momento me parece necessária.
Seja pra mim ou pra ti.

Gostaria de estar sempre de bem com a vida.
Mas, meu corpo cansando já sofre as agruras do tempo.
E meus esforços já não dão os mesmos resultados.

Gostaria de ser mais amável.
Mas, tenho pressa em ser prestativa.
E pouco tempo para ouvir lamurias repetitiva.

E assim não agrado a todos.
E nem mesmo a mim mesma.

Talvez, quem sabe, minha própria consciência?

domingo, 5 de julho de 2015

Amanhã...


Hoje pode ser...
Mas, amanhã...
Quem sabe não poderei ser salva.
Há milhões de células de minha pele que escapam
Em grotesca forma de poeira árida.
Isso por mais que me zele.
Animais minúsculos me devoram
Sugam-me, bebem-me, deterioram-me.
Todos os segundos, minutos, todas as horas.
Suas garras, dentes agudos, suas bocas apavoram-me.
Libero a energia que me sustem
Se não a libero morro também
Sufocada, entalada, nos pulmõe eu esmagada.
Então respiro ciente dessa cilada.
Os movimentos necessários me corroem
Ossos que se batem a vida inteira a si mesmo destroem
Desgastam-se, acabam, racham.
Sobra a dor causticante e atroz.
A própria luz
Que alegra a vida
Com o tempo aos olhos causam feridas
E os cegam sem dó ou piedade.
Essa é a Lei inexorável
Da Verdade.
Aceitando ou não virá silenciosa como o tempo
A Lei Divina da Destruição.
Morrerei então em silencio ou aos gritos
Sozinha ou acompanhada
No meu leito
Ou na rua abandonada
Não sei...
Hoje pode ser...
Mas, amanhã...
Quem sabe não poderei ser salva.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Orbe de amor.


Abate-me o movimento penoso da vida
Quando amputa de alguém a felicidade cobiçada.
Cota da ilusão assim perdida.

Entristece-me o jovem com valores embrutecidos
Esquecido dos outros sejam parentes, desconhecidos, amigos.
Enquanto caminha pela vida ilusionado pelo orgulho embevecido.

Assusta-me a criança já avelhantada
Que não brinca nem com nada se espanta
Parece adulta a mais ninguém encanta.

Olhos cheios d’água ficam ao verem os velhinhos olvidados
Sozinhos, abandonados, desamados, repudiados.
Esperando nos asilos amados filhos que deles já há muito estão deslembrados.

Desejo um mundo melhor para todo ser
Mais humano. Fraterno e benigno.
Eis a minha quimera amigo.

Quem sabe? Se eu soma meus bons gestos aos teus e os teus a outros
Formando uma corrente de amor modificaremos esse mundo de horror
Para um orbe de amor.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Hipócrita.


Hipócrita.
Sois por acaso a balança do mal e do bem?
Teus dedos que apontam erros alheios facilmente...
Apontam também os teus? Ou achas que não os tem?
Justa é tua balança? Ou tens dois pesos e duas medidas?
Não te cansas vê os que caem em erro dentro da tua verdade?
Não existe a possibilidade de outros caminhos? De outros modos de vida?
Ou somente tu tens a chave da perfeição.
Os pecados pelos quais incriminas outros como os reconhece então?
Reconhecerias se esses não estivessem em tu?
Mesmo que afogados em desculpas,
Colocados sob o tapete que sujas,
Empurrados para o esquecimento teus pecados anulas?
Teus dolos existem.
Hipócrita! Cínico! Falso! Fingido!
A lama que enxergas na alma alheia não as têm?
Gritas aos quatro cantos Erro! Pecado! Abominação!
Quer segregar do teu espaço o diferente,
O que achas que não merece o titulo de gente,
O que optou por ser ele mesmo sem se importar com tua opinião.
Mas, no recôndito da tua mente, no fundo do teu coração, na base dos teus instintos.
Escondem-se o homossexual, o pedófilo, o ladrão, o desleal, o estrangeiro, o iniquo irmão.
Acorda para tuas imperfeições.
Volta teus olhos para tuas deficiências.
Soterra tua ignorância, tua intolerância, tua maledicência.
Acorda...
Refletes-te no outro o que te  incomoda.
Abre teu coração
A porta da tua alma
Tenha a compreensão que no fim de tudo
Somos somente Um na Divina Criação.


domingo, 14 de junho de 2015

Escudo de Jesus.

VIV


Sob o broquel de Jesus
Atrás desse escudo de Luz
Retorna o mal a sua fonte.

Protejo-me das trevas traiçoeiras.
Dos irmãos dementados que a mim buscam,
Da inveja que tenta destruir minhas pequenas criações,
Do desamor dos desvairados no orgulho
De suas setas de tirania impropria ao ser humano,
Dos violentos que desejam impor suas vontades
Dos traiçoeiros irmãos de estradas que me preparam armadilhas,
Dos amigos fingidos, falsos e dissimulados apontando-me trilhas perigosas.

Sob o escudo de Jesus                                                                                                  
Atrás desse broquel de Luz
Retorna o mal a sua fonte.

Quase nada temo.
Confesso envergonhada, no entanto, existe alguém que receio.
Alguém que serpenteia sorrateiramente em minha mente,
Que tenta me enganar com falsas falas e presentes,
Dirigindo minha atenção para as paixões,
Falando do muito que valho do minha alta importância,
Aconselhando-me a não me dobrar perante o outro
E que com razão ou não devo me impor.
Alimentando-me os instintos e as paixões
E a esse ser difícil dizer não.

Pois, o broquel de Jesus.
Esse escudo de Luz
Aponto-o sempre para o outro
E nunca ou quase para mim mesma.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Meus poemas.




Dê-me Pai algo de bom para dividir em meus poemas
Que não sejam somente lamentos, prantos, anátema.
Que existem ou irão existir na humanidade sofrida e lamurienta.
Que Teu amor mova a minha pena.

Permitas que minhas letras envolvam corações
De paz, amor, humildade, boas ações.
Trazendo riso e satisfação.

Para aqueles que correrem os olhos pelos meus escritos
Sintam mais e mais razão para continuarem existindo
Cientes do perfeito amor Divino
Claro como a aurora que abre o dia sorrindo.

Que lembrem as suas felicidades
Esqueçam todas as sofridas maldades
E orem cheios de esperanças e bondade.

A cada verso lido nasça um olhar menos dorido
Um sorriso cativo de bonança
O senso de dever cumprido e reconhecido
Como se fosse somente o poema para ele escrito.

E sejam assim, meus poemas, amigos que levam adiante.
Deixando para trás toda dor causticante.
Tornando-se ninhos onde seres cansados e infelicitados encontrem paz, amor e carinho.

Não se prenda leitor querido à parte escura da poesia
Entrever nas linhas sinuosas, tortas, labirínticas.
A verdadeira mensagem transmitida de que nada se destrói tudo se complementa.

A vida continua eterna, palpitante intensa trazendo-nos cedo ou tarde plena felicidade.