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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Sonhos



Sonhos
São como flocos de neves que derretem aos primeiro raios do Sol
Que trás a luz, o calor, a verdade do mundo.
São ilusões que felicitam seus senhores
E os abandonam no corre-corre do dia, na presa, pelos próprios pendores.
Torna-nos palhaços, brinquedos, folia.
Até que relembremos nosso dia-a-dia.
Sonhos de brisas leves. Sonhos de caricias e amor.
Quando findam resta somente a dor.
Sonhos que tentamos resgatar
Mas deparamos com tantos obstáculos
Com os fossos medievais,
Precipícios,
Fogos infernais,
Medos,
Culpa.
Desistimos.
Sepultamos nossos sonhos
Dentro das paredes do nosso quarto
E a noite
Ele enlouquecido, como nós, arranham as paredes e urram.
Em busca da liberdade da realização.
Das quimeras da nossa alma e dos nossos corações.

domingo, 17 de maio de 2015

Personagens.


Personagens.

Já que não sabes o rumo a tomar
E vives a pensar por aqui ou por lá
Não temas experimentar.
O Cosmo é abundantemente prodigioso
Desavergonhadamente perigoso
E tutor.
Nada realmente te fere
Somente a ilusão da dor.
Tu és o personagem cheio de ketchup
Que irrompe de terror ao se imaginar sangrando em demasia.
Enquanto chora a linda mocinha amada e desarvorada.
O publico entra e saí da peça em que se encontras
E mesmo tu cansado também se desencanta
E por trás das cortinas descansas.
Até que o cheiro da carne, do perfume, do álcool, do amor humano.
Chama-te, te convida e não resistes.
Voltas ao palco em outra versão
Talvez mais alegre ou triste.
O importante é que te assiste o chefão
E quando nota que naquele teatro de tudo encenastes
Passas-te para outro de maior nova envergadura.

Onde com certeza as exigências serão mais duras.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Escondendo asas.




Escondemos nossas asas.
Receio de queimá-las no fogo purificador,
Para que não nos ocupem os outros,
Não sermos importunados com problemas alheios,
Poupar-nos trabalhos.
Voar cansa
Principalmente quando carregamos alguém
Que não pode mais voar sozinho.
Ocultamos nossas asas.
Assim não parecemos bonzinhos,
Alvos fáceis para exploradores,
Motivo de joça para os que levam vantagem em tudo,
Não sejamos apontados como os que são enganados facilmente.
Guardamos invisíveis nossas asas.
Junto com nossos medos, atadas as nossas comodidades,
Presas a nossa indolência, massacradas pelo “não me importo”.
Caminhamos colados ao chão arrastando pernas e pés,
Presos aos desejos de todos os homens,
Sem perceber  as infinitas, belas, maravilhosas, indescritíveis 
Possibilidades de ao soltar nossas asas sermos anjos.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Sou grande?


Sou grande.
Na minha loucura de ser o que não sou.
Em busca desenfreada da perfeição.
Esquecendo minhas próprias pedras de tropeço... Falho.

Insisto, constantemente, diariamente nessa busca de ser grande.
Grande mulher,
Grande oradora,
Grande mãe,
Grande amiga,
Grande esposa,
Grande estudiosa,
Grande colega de trabalho,
Grande ajuda,
Grande, grande, grande.
Em tudo que fizer grande.

Porém, cá entre nós o que conseguir chegar mais perto de grande
Foi à certeza de que não o sou.
Encontrei, contudo, algo grande em mim.
Minha pequenez.  Essa sim é grande.
Forrando todos os meus sonhos de grandeza
Com a verdade de que ainda não o sou grande
Grande o bastante para procurar não sê-lo.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Passou.

Passado.

Como é difícil enfrentar o passado.

Ver todos os nossos erros impressos.

Sem poder ser modificados.

Ser ter condições de apagá-los.

Refazer o mal feito, deletá-los.

Ter que conviver com a consciência do erro.

Que tenha sido por medo, amargura, ignorância.

Ele existe e instila vergonha.

Quando já demos passos à frente na senda.

E a consciência expandiu, compreendeu, atingiu outro grau.

Um patamar adiante.

Um degrau a mais.

É o espinho na carne.

Impossível poder ser retirado.

A única solução é retratá-lo.

Mas, às vezes, perdemos o alvo atingido.

E temos então que espera outra vida.

E conserta o erro cometido.

Sem lembrar sequer do ocorrido.

Podendo então, cair de novo em precipício.

Por nos acharmos inocentes desprotegidos.

(visite:
Poemas e Encantos II )