sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Passou.

Passado.

Como é difícil enfrentar o passado.

Ver todos os nossos erros impressos.

Sem poder ser modificados.

Ser ter condições de apagá-los.

Refazer o mal feito, deletá-los.

Ter que conviver com a consciência do erro.

Que tenha sido por medo, amargura, ignorância.

Ele existe e instila vergonha.

Quando já demos passos à frente na senda.

E a consciência expandiu, compreendeu, atingiu outro grau.

Um patamar adiante.

Um degrau a mais.

É o espinho na carne.

Impossível poder ser retirado.

A única solução é retratá-lo.

Mas, às vezes, perdemos o alvo atingido.

E temos então que espera outra vida.

E conserta o erro cometido.

Sem lembrar sequer do ocorrido.

Podendo então, cair de novo em precipício.

Por nos acharmos inocentes desprotegidos.

(visite:
Poemas e Encantos II )

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