Minha boneca Marli
A mais linda das bonecas.
De cabelos vermelhos,
Enroscados pelos meus mil penteados.
Imundos por serem pelo chão arrastados.
Faltando, aqui e ali, uma mecha, que lhe foi arrancada.
O corpo um pouco deformado.
De tantos abraços apertados.
De saltos mortais,
Cambalhotas originais.
Vestido rasgado.
Velho,
Sujo,
Amarrotado.
Ah! Marli...
Era minha boneca preferida.
A mais amada,
A mais querida.
Que mais necessitava de mim.
A mais doentinha,
Fraquinha, fraquinha, sim.
Foi-se no tempo Marli.
Surgiram joãos, Marias, Joaquins.
Weltons, wilsons, wandercleides,
Albertos, Marianas, Lucicleides.
Muitos outros bonecos de carne e alma.
Que me lembram a Marli.
Sujos, corpos deformados, roupas rasgadas, velhas, amarrotadas, fraquinhos, fraquinhos.
Bonecos que eu não abracei,
Que não ajudei,
Que não amei.
Hoje os procuro em outros tantos assim.
Para plantar a paz em mim.
(visite: Poemas e Encantos II )
A mais linda das bonecas.
De cabelos vermelhos,
Enroscados pelos meus mil penteados.
Imundos por serem pelo chão arrastados.
Faltando, aqui e ali, uma mecha, que lhe foi arrancada.
O corpo um pouco deformado.
De tantos abraços apertados.
De saltos mortais,
Cambalhotas originais.
Vestido rasgado.
Velho,
Sujo,
Amarrotado.
Ah! Marli...
Era minha boneca preferida.
A mais amada,
A mais querida.
Que mais necessitava de mim.
A mais doentinha,
Fraquinha, fraquinha, sim.
Foi-se no tempo Marli.
Surgiram joãos, Marias, Joaquins.
Weltons, wilsons, wandercleides,
Albertos, Marianas, Lucicleides.
Muitos outros bonecos de carne e alma.
Que me lembram a Marli.
Sujos, corpos deformados, roupas rasgadas, velhas, amarrotadas, fraquinhos, fraquinhos.
Bonecos que eu não abracei,
Que não ajudei,
Que não amei.
Hoje os procuro em outros tantos assim.
Para plantar a paz em mim.
(visite: Poemas e Encantos II )
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