sexta-feira, 5 de março de 2010

Infinitamente.


Infinitamente.

Quem nunca
Amou
Sofreu
Sentiu dor
Experimentou saudade
Suportou padecimentos?

Quantos
Sonharam
Criaram castelos no ar
Projetaram
Imaginaram
E viram seus sonhos despedaçados?

Qual de nós
Ainda não chorou
Entristeceu
Ficou só
Não se lamentou
Em condições deploráveis ficou?

Há entre nós quem nunca
Sorriu ternamente
Uniu esforços
Estendeu a mão
Superou problemas
Venceu batalhas?

Será que existe um homem
Que não se encante pelo nascer do Sol
A Lua amarela nascendo ao mar
O sorriso do rebento
O abraço do pai em contentamento
O beijo do ser amado?

Alegrias e tristezas
Choros e sorrisos
Ganhos e perdas
Idas e vindas
Inicio e terminação
Infância e velhice.

A Roda da Vida
Que roda sem parar
Num Universo que sente
Repete infinitamente
Incansavelmente
A respiração de Deus.



2 comentários:

Lilica disse...

lindo o poema ...
lindo seu BLOGGER

Mallika disse...

Obrigada.

Pelas palavras e visita.

Abraço fraterno.