Como é tarde?
Se a tão pouco nasci.
Ainda ontem era menino
De pipas e pião.
De pega e esconde.
Rapazote de bermudas
Boné a encobrir os olhos.
Barba rala igual ao bigode.
Jovem, jovem...
Nas bancas de estudos
Nas noitadas, boêmia
Nos braços de lindas senhorias.
Homem jovem casado
Esposo, pai, amante.
Como é tarde?
Não percebi o tempo a rolar.
Nos ponteiros do carrilhão
Toca a hora finda, final.
Nenhuma grande obra,
Nenhum sonho realizado,
Só a pequena vida cotidiana.
Um comentário:
Olá Mallika, vi dar uma olhada em seus blogs...E vi mais poemas novos...entre outras coisas...vi que faz cursos de reiki,,,,eu já fiz o meu 1. nivel brevemente vou fazer o 2. nivel...Adoro,,,,e sinto-me muito bem...Paz e luz...Namasté
Mila.
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