sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Tic tac

Tic tac

Tic tac reloginho

Tic tac bonitinho.

Corre, corre ponteirinho.

Rápido, leve, ligeirinho.

Um instante

Um minutinho.

Uma hora

Num tempinho.

Duas três bem rapidinho.

Tic tac reloginho

Tic tac bonitinho.

E não para o reloginho.

Sempre andando agilzinho.

Nunca para o ponteirinho

Arrastando todos, tudinho.

Mesmo o tempo inventadinho.

O tic tac do reloginho

Arrasta rápido, rapidinho.

Passa o tempo o reloginho

Não se lembra de parar

Nos melhores momentos da vidinha.

Só demora quando dor há.

Apressa-se no amor.

Mas, parar nunca.

Nem por favor.

Passa o tempo reloginho.

Vais ficando bem velhinho.

A ferrugem te corroeu.

Como máquina se destrói.

Parou, morreu, findou.

Mas, oh!

O tempo continuou.

(visite:
Poemas e Encantos II )




2 comentários:

Chellot disse...

tic tac faz o reloginho
Uma poesia encantada.

Beijos de sol e de lua.

Mallika disse...

Obrigada irmã!

Bênçãos.