Compaixão.
As feridas dos corpos.
Ao pus amarelo, grosso, fétido.
Ao sangue pisando.
Ao edema arroxeado.
Aos ouvidos surdos.
Pelo barulho das bombas.
O zumbido do silêncio morto.
Das moscas sobre os corpos.
O não querer ouvir o choro.
Das mães sem filhos.
Dos filhos sem mãe.
Dos pais, maridos, amantes loucos.
Dos velhos abandonados e secos.
Entre os escombros de seus lares.
Apoiados em árvores mortas.
Como seus próprios olhos.
Enquanto minas amputam pernas de crianças.
Aleijam adultos delas esquecidas.
E mulheres não desejam doar vida.
A arte humana.
Levada a quase perfeição da morte.
Em fogo, pólvora, blindados, aves assassinas,
Bombas nucleares, construções intactas e gente sem vida,
Bactérias vivas homens que se vão.
Destruição silenciosa, da humanidade, da civilização.
Compaixão.
Fim da desolação.
(visite: Poemas e Encantos II )
As feridas dos corpos.
Ao pus amarelo, grosso, fétido.
Ao sangue pisando.
Ao edema arroxeado.
Aos ouvidos surdos.
Pelo barulho das bombas.
O zumbido do silêncio morto.
Das moscas sobre os corpos.
O não querer ouvir o choro.
Das mães sem filhos.
Dos filhos sem mãe.
Dos pais, maridos, amantes loucos.
Dos velhos abandonados e secos.
Entre os escombros de seus lares.
Apoiados em árvores mortas.
Como seus próprios olhos.
Enquanto minas amputam pernas de crianças.
Aleijam adultos delas esquecidas.
E mulheres não desejam doar vida.
A arte humana.
Levada a quase perfeição da morte.
Em fogo, pólvora, blindados, aves assassinas,
Bombas nucleares, construções intactas e gente sem vida,
Bactérias vivas homens que se vão.
Destruição silenciosa, da humanidade, da civilização.
Compaixão.
Fim da desolação.
(visite: Poemas e Encantos II )
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