quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Graúna.

Graúna.

Onde estão as tuas asas?

Por que as fechastes?

Quando ela o levava a tantos céus.

Que temores invadiram teu peito?

Que medos cessaram teus sonhos?

Quem te prendeu se não tu mesmo.

Minha graúna levanta os olhos.

Infinitos te esperam.

Conheces o que tens agora.

Abre tuas asas para a Luz do mundo.

Emerge na Luz e faz brilhar tua escuridão.

Voa livre de toda dor que tolhe,

De toda culpa que poda,

De toda tristeza que mata.

Ama a quem te ama.

A quem não te ama também.

Aceita o que é como é...

Não te debatas na lama dos pântanos.

Voa entre brancas nuvens.

Em sonhos esvoaçantes.

Eles sempre serão seus.

E ao te cansares escolhe um ninho.

São tantos os que lhes são oferecidos.

O calor do colo dos amigos.

Que zelam por ti em silêncio.

(visite:
Poemas e Encantos II )

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