domingo, 9 de novembro de 2008

Irmã.


Irmã.


Não se vá.

É tua voz que me acalenta.

Ao preocupar-me contigo

Sinto-me viva.

Não se vá.

Não terei mais com quem falar

Ou ouvir.

Quem escutara meu choro

Se só contigo abrem-se às comportas dos olhos?

Não se vá.

O mundo será mais triste sem ti.

As dores serão maiores.

Morrerão esperanças nas tuas mãos gélidas.

Não, não se vá.

Pois, entre as agruras de minha vida sei que estás aí.

Com um colo a me esperar.

Uma mão pequena e fina a passar pelos meus cabelos.

A voz que acalma a alma

E preenche o coração de esperança.

Não, não me deixe.

Estão todos indo.

O tempo passa e as pessoas com ele.

Outros nomes, outros seres, outros valores.

Que não são os nossos.

Não se engane.

Não arrisque sua alma pelo orgulho.

De dizer o que quer a quem quer.

Não enlameei sua alma por não perdoar o outro.

Nem seja o que ele é.

Amo-te como sois.

Amor em movimento.

(visite:
Poemas e Encantos II )



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