Tecendo.
Teci o meu destino feito à aranha a teia.
Criei com os fios, caminhos, estradas, atalhos.
Fiz os fios mais forte que pude.
Amarrei-os uns aos outros.
Para que não rompessem com o vento.
Para que não partissem ao menor contratempo.
Para que não abrisse com facilidade.
Como a aranha ali estava meu sustento.
Minha descendência sairia dali.
Meu orgulho, minha teia.
Mas, veio o tempo,
O vento,
A chuva,
O temporal,
E a teia rota e frágil dilacerou-se.
E todos os nós que tinha dado abriram-se
E feito um colar de pérolas partido foram ao chão.
Meu trabalho,
Minha casa,
Meus filhos,
Companheiros,
Sonhos,
Riquezas,
Nome.
Tudo chegou ao fim.
Aranha no chão.
Voltando a terra.
E a essência voltando a Natureza.
Teci o meu destino feito à aranha a teia.
Criei com os fios, caminhos, estradas, atalhos.
Fiz os fios mais forte que pude.
Amarrei-os uns aos outros.
Para que não rompessem com o vento.
Para que não partissem ao menor contratempo.
Para que não abrisse com facilidade.
Como a aranha ali estava meu sustento.
Minha descendência sairia dali.
Meu orgulho, minha teia.
Mas, veio o tempo,
O vento,
A chuva,
O temporal,
E a teia rota e frágil dilacerou-se.
E todos os nós que tinha dado abriram-se
E feito um colar de pérolas partido foram ao chão.
Meu trabalho,
Minha casa,
Meus filhos,
Companheiros,
Sonhos,
Riquezas,
Nome.
Tudo chegou ao fim.
Aranha no chão.
Voltando a terra.
E a essência voltando a Natureza.
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