Pese em mim a consciência
De tantos erros cometidos.
Caí em mim as tuas bênçãos
De um Pai enternecido.
Como um ser tão abjeto
Que sua própria sorte criou.
E que agora entre agruras
O arrependimento chegou.
De todas as vidas passadas.
Pouca coisa se salvou.
Matei, roubei, enganei.
Mas, só a mim prejudiquei.
Trago em chagas minha alma.
Meu coração em frangalhos.
A consciência pesada.
A solidão que despedaça.
Não tenho quem de mim se lembre
Com um só pingo de amor.
Que me eleve uma oração.
Que peça por mim salvação.
Oh! Senhor que desesperança
Que dor abala minha existência.
Deixa-me de novo ser criança.
Para renovar minha consciência.
Cuida para que tenha nova vida
No ventre de uma mulher.
Uma mãe amada e amiga.
Que me ensine a ser o que vós quiserdes.
Então, quem sabe após o desencarne.
Em nova vinda a esse mundo
Possa minha alma está mais limpa
E eu não sofrer tanto.
(visite: Poemas e Encantos II )
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