sábado, 8 de agosto de 2009

Sandice.

Será tão pavorosa a solidão que enlouquece?

Ou nos deixa mais livres, soltos, verdadeiros?

Traz-nos a dor do silêncio que entristece?

Ou nos põe a pensar no que é Verdadeiro?

Quem sabe nos leva a alamedas escuras?

Quem sabe nos guia a Luz Divina?

Talvez perpetue nossa amargura?

Talvez nos retire da mesmice?

Abandonados as moscas como na sandice?

Ou nos tornara o louco do Tarô?

Lançando-nos a pontes quase intransponíveis?

O reconhecimento da nossa alma e do nosso Senhor?


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