Quem aqui vem, vem em busca de mistério
Não de respostas prontas e verdadeiramente verdadeiras.
Vêm atrás de um fio de esperança
Uma teia tremulante de aranha.
Que talvez lhe dê um consolo
Ou sivar para tapa-lhes os olhos da verdade em que crer.
Eles vêm, vê e vão
Alguns tão ocos como chegaram
Outros com alguma semente que se esfoçará para brotar
Algum compreenderá como eu o que escrevo.
As palavras continuarão correndo
Como um rio limpo ou sujo
Não importa.
O importante é que esteja aqui
No momento em que se quer ler
Em que se busca algo
Mesmo sem saber o que.
Num blog de letras cinza, de desaparecidos, de mortos e vivos.
Um comentário:
Que lindo
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