
Falhei ao nascer como uma criança feia
Cresci como uma criança medíocre
Fechei-me no mundo meu
Que ninguém participou.
Tornei-me jovem e só
A vida não era o que esperava
Os adultos não foram meu amparo.
Não como o desejava.
Entornei sobre mim as responsabilidades
Escondi meus afetos e defeitos.
Coloquei a mascará do riso fácil
O choro só no escuro.
A dor só para mim.
Não a dividi com ninguém.
Somente quando a represa estourava.
Minhas dores não me mataram
Simplesmente fortaleceram minha alma
Minha visão de vida
Tornaram-me forte
Para ver, ouvir, sentir
E não desmoronar.
Diante da fraqueza humana.
Um comentário:
Belíssimo
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