sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Rosa negra.


Triste

Solitária

Negra flor

Brota do meu peito.


Seja bela

Seja pura

Seja única

Brota do meu peito


Jamais cederá ao tempo

Seu viço eterno

Consome sonhos de paraíso

É única.


Sendo assim

Existirá pela eternidade solitária

Sem par

Sem que a acompanhe.


Estaremos sós

Eu e ela

Eu sem desejá-la

Ela sem me entender.


Ofertando-me oportunidade única

De tê-la comigo

Delicia para um colecionado do inusitado

Solidão para um mendigo de amor.

(visite:
Poemas e Encantos II )

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