terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Busca.

Busca.

Procuro o que está perdido

Na névoa do tempo que tempera a vida

No canto do relógio que não estanca

A nostalgia insana de minha alma.

Busco o que está perdido

Em lembranças tão antigas

Que mal as reconheço.

Dirijo-me a um passado inexistente

Sombras indefinidas pelo tempo

Pó.

Estendo a mão para sonhos

Imagens oníricas desbotadas

Amassadas pelo passar dos anos

Destruídas pelo real.

Tao irreal como eu mesma

Minhas lembranças, meus tormentos.

De não ter vivido o momento

E experimentado a vida.

(visite:
Poemas e Encantos II )




Nenhum comentário: