sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Na noite

Na noite

Na noite caminho

Volito entre paredões

Da cidade suja

De ruas escuras

De becos sem saída

De avenidas silenciosas.

Alta madrugada

Dorme a humanidade

Somente um ou outro pode caminhar livremente.

Alguns sempre acompanhados por seus guias amparados.

Buscam a tarefa do bem.

Outros ceifam almas.

Enlameiam-se em lugares impróprios a Luz.

Luz que têm.

Eu caminho.

Eu aprendo.

Eu caio e me arrebento.

Eu levanto e me contento.

Com a minha liberdade de escolha.

Com a conquista de ir e vir.

Agradeço.

Busco a seara, a vinha.

Sou mais um trabalhador da última hora.

Na busca da Luz minha.

(visite:
Poemas e Encantos II )


Um comentário:

Leandro disse...

Eu como um amante da noite adorei seu poema, e caí aqui procurando umas senas acerca da noite... mas caí bem...
e já agora se pretender visite: aminhavidaeisto-ldpa.blogspot.com