sábado, 20 de dezembro de 2008

Refazendo.

Refazendo.


Quem de solidão delira

Entre tantos olhos fixos.

Entre braços que não envolvem

Em abraços inexistentes.

Queima de febre de amor

Não tratada...

Sofre.

Estende mãos, implora.

Olhos que lhes olham

Não choram.

Chora só.

Até aí, só.

Não mais caminha desiste

Não há estrada aceitável.

Não há rotas felizes.

Não há o que preencha sua dor.

A solidão corroeu sua alma.

Espatifou seu coração.

Dilacerou seus sentimentos.

Não, mas um homem.

Um oco monumento.

De carne e sangue.

Respingando pela vida em delírios.

Perdeu sua alma nos caminhos.

Urra agora para reencontrá-la.

Quem sabe, Oxalá, assim o possa.

E humanamente se refaça.

(visite:
Poemas e Encantos II )


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