A rosa amarela.
Abre-se em rosa, o botão.
Lenta, suave mansidão.
Rosa amarela de finas pétalas.
Abre-se para a vida.
O Sol acaricia suas pétalas de veludo.
O vento balança sua haste levemente.
A brisa roça seu corpo.
E entre suas irmãs ela é feliz.
Como uma rosa pode ser feliz
Corre o dia e chega a noite.
Frágil ser olha admirada o céu.
Onde bilhões de rosas de luz estão a brilhar.
Chega à madrugada e frio a faz encolher.
Mas, nasce novamente o Sol e ela acorda.
Com toda a sua beleza.
A enfeitar o mundo.
E nessa ordem passam os dias.
Enquanto ela entrega seu bem mais precioso.
Seu aroma.
Os dias passam e a ordem natural ocorre.
Fecha-se a rosa amarela.
Murcha e caí ao chão.
A terra mãe a abraça.
Ela foi feliz.
Pois deu o melhor de si.
Viveu o plano que o Divino lhe tinha escrito.
Doou o que tinha de melhor.
Espantou-se com a beleza da natureza.
Feneceu sem tristeza.
Quantos de nós podermos agir assim?
Seguindo tranqüilos os rumos da natureza?
(visite: Poemas e Encantos II )
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