segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

A rosa amarela.

Abre-se em rosa, o botão.

Lenta, suave mansidão.

Rosa amarela de finas pétalas.

Abre-se para a vida.

O Sol acaricia suas pétalas de veludo.

O vento balança sua haste levemente.

A brisa roça seu corpo.

E entre suas irmãs ela é feliz.

Como uma rosa pode ser feliz

Corre o dia e chega a noite.

Frágil ser olha admirada o céu.

Onde bilhões de rosas de luz estão a brilhar.

Chega à madrugada e frio a faz encolher.

Mas, nasce novamente o Sol e ela acorda.

Com toda a sua beleza.

A enfeitar o mundo.

E nessa ordem passam os dias.

Enquanto ela entrega seu bem mais precioso.

Seu aroma.

Os dias passam e a ordem natural ocorre.

Fecha-se a rosa amarela.

Murcha e caí ao chão.

A terra mãe a abraça.

Ela foi feliz.

Pois deu o melhor de si.

Viveu o plano que o Divino lhe tinha escrito.

Doou o que tinha de melhor.

Espantou-se com a beleza da natureza.

Feneceu sem tristeza.

Quantos de nós podermos agir assim?

Seguindo tranqüilos os rumos da natureza?

(visite:
Poemas e Encantos II )

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