Sem atenção...
Arlequim, palhaço, saltimbanco,
Em todos os circos presente,
Alegrando picadeiros,
Fazendo gente contente.
Iluminado rostos infantis
Com a magia do meu sorriso,
Das quedas premeditadas,
Das trombadas,
Enfim, das palhaçadas.
Não sei então porque insistem
Em me pintarem assim
Triste.
Retratando em mim o que são
Infelizes, abatidos, sorumbáticos
Seres.
Que se prendem
As nuvens negras
Da tristeza, das lágrimas, da solidão,
Sem prestarem atenção
Nas cores,
Sons,
Beleza,
Alegria,
De tudo bom que trás a vida
Para os seus corações.
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