Não faço tudo que quero e não quero tudo que faço.
Como compreender tal embate que minha alma conduz.
Se for eu quem decide por que não uso de luz?
Muito sei sobre certo ou errado.
Ao menos no meu conduzir.
Se fizer o que quero sofro.
Se não faço fico a me ressenti
Tirana dúvida que me estonteia.
A mente não sabe escolher.
O coração esperneia.
E eis aqui o sofrer.
Como escolher o que é certo.
O que a todos beneficie.
Como não incorrer em erro.
E a eu mesmo ferir?
Às vezes fico a pensar que tudo é uma tolice.
Que meus gostos são inditosos.
Contradições infelizes.
Melhor seria calar meus desejos de coisas mil.
Calar minha língua eloqüente, meu coração palpitante, minha mente falante.
E ouvi não sei de onde aquela voz que me orienta.
Quem sabe assim meu amigo.
Eu não erre.
E não violente a minha consciência.
(visite: Poemas e Encantos II )
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