quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Quem sabe.


Quem sabe preciso de silêncio.

Desse tipo de silêncio que incomoda os ouvidos.

Que zunem por não terem o que escutar.

Que buscam algum som para distrair o cérebro.

Quem sabe preciso do silêncio da boca.

Que não fale sequer uma palavra.

Que não emita nenhum som.

Quem sabe precise controlar minhas palavras.

E detê-las antes que saiam a estragar o mundo.

Quem sabe assim possa ouvir a mim mesmo.

E compreender certos fatos a meu respeito.

E compreendendo-os possa modificá-los para melhor.

E sofra menos no dia-a-dia.

E esse silêncio e quietude seja a chave para minha felicidade.

Não essa felicidade dos bêbados, dos jovens, dos inconseqüentes.

Mas, a felicidade tranqüila de quem conhece a si mesmo.

E assim, a Deus
.

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