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sábado, 15 de agosto de 2020

Conselho


fogo por BaxiaArt (imprimir imagem)
Destarte a sorte dos humanos,
De viver pouco, muitos poucos anos.
Insisto em viver bem.
Sim! Desistir da vida é estultice,
Parar no tempo maluquice!
Correto andar sempre à frente.
Sem temer em demasia os percalços,
Nem pegar falsos atalhos.
Enfrentar o que vier,
De cabeça e ombros erguidos.
Não necessário se sentir afligido.
A vida é boa como ela é,
Altos e baixos, prazer e dor.
Tudo faz parte do plano divino.
Não estanque a vida te previno,
O arrepender-se brotará...
E tu ainda em vida...
Morrerás.
Mallika Fittipaldi. 15/08/2020.

segunda-feira, 18 de março de 2019

Resposta em Deus.


Vanessa Lemen pinturas tradicionais mulheres surreais impressionista

Como teu olhar se perde pensativo.
Na imensidão do infinito.
No silêncio profundo donde veio a vida.
Que palpita, flui, pulsa incontida.
Seus olhos se perdem num mar de questões.
Cheios de preocupações.
Não há como compreender ainda.
Como se sustenta o céu.
Como as estrelas brilham mesmo mortas.
Como os cometas percorrem as suas trilhas.
Como as luas podem ser tão comoventes.
Como ficam nossos parceiros ausentes.
Se estão bem ou não.
Se há socorro ou perdão.
Não tem ciência humana que responda.
O que te vai ao coração.
Busca em ti mesmo tua calma.
Tendes fé na imaginação criativa universal.
No pensamento Divino em que flutuamos.
Na vida que emana sem parar de Deus.
Entrega-te a esse amor ilimitado.
Aceita as leis que regem a vida.
Desfaz as tuas angústias.
E permite Deus te guiar.
Ele te dará com certeza.
As respostas que necessitais.




sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Sem fim

Resultado de imagem para David Jon Kassan
David Jon Kassan

Não existe o fim.
Apenas um começo.
A todos digo sim.
Enfim, os mereço.
Frente aos desafios da vida
Seja eu muito riso! Mesmo que sinal de pouco siso.
Há tanto para festejar...
Só preciso mudar a forma de olhar.
O que foi bom, prazeroso, uma delícia.
Amanhã pode ser  ocorrência vazia.
Tudo muda, rápido e fatalmente
Isso pode ocorrer tranquilamente.
Aceitação, abnegação, retidão, comiseração.
Movimentos que resultam em pacificação
De todos os desejos que supridos ou não supridos
Que trazem a  marca dos egos iludidos... 
A solidão.

Mallika Fittipaldi - autora de todos os posts desse blog

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Tola.



Imagem relacionada

Tento verdadeiramente esboçar a minha linha, meus passos.
Penso, contudo, que erro quase sempre meus traços.
Por enquanto, ainda culpo o compasso.
Esse corpo que acham meio torto, meio feio e desajeitado.

Sonho possuir a beleza de Vênus, os lábios de Cleópatra, os cabelos de Freyja.
Os encantos das ninfas, a leveza das sílfides, o som das nereidas.
Enfim, a beleza perfeita.

Ter minhas decisões inquestionáveis,
As convicções inabaláveis,
As crenças indestrutíveis,
As palavras irredutíveis.

Cada pensamento gerando perfeita criatura,
Cada sentimento para com o outro puro amor e candura,
Cada ato corporal miríade de concepção transcendental.

Retorno ao aqui e agora com todos os meus livros de história
Onde Hitler usou a palavra e destruiu milhares,
Onde guias espirituais pregam Deus Amor de forma destrutiva e contraditória,
E os homens unem-se para criarem dores, sofrimentos, pesares.

Agradeço ao corpo torto e feio não dado a realizar grandes feitos.
A mente lerda e vagarosa para a resposta fria, amarga e dura.
E o coração mole para todo e qualquer tipo de criatura.

Deixe-me ser tola ao olhar do mundo.
Pois, durante á noite não são meus sonhos feios e imundos.
Descansa minha alma sobre minhas tolices.
Adoçando-se no mel que brota daquilo que muitos chamam de idiotice.

Mallika Fittipaldi. Autoria.





segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Olhos de Borboleta.




Assim como uma borboleta pousa em frágil flor
Minha alma pousa na carne que vem a se decompor.
Trago tanta beleza e amor
Para enfrentar feiura e dor.

Infelizmente termino por olvidar minha parte etérea
Dedicando-me as delicias da carne na Terra.
Não me sutilizo me faço granito.

Esqueço o que tanto lutei para edificar.
Emaranho-me neste fútil lutar
Pelo pão e sangue azul
Pelas verdes notas não musicais.

Pelo prazer que passar rápido como brisa.
Enquanto eu a borboleta pouco aprendo
E escasso brilho a mim acrescento.

Até que minhas asas de olhos ensandecidos
Fecham-se e recomeça um novo ciclo.
No mesmo ou em outro lugar
Para a pequena alma borboleta luz se tornar.