Quando a Luz chegar eu estarei pronto a recebê-la?
Ou ainda serei tão espesso que não poderá minha alma
clarear?
Saberei aguardá-la com sabedoria?
Ou me atirarei a caminhos curtos em sua busca, em agonia?
Ficarei de prontidão, em vigília?
Ou entre as belezas do caminho a esquecerei por minharias.
Serei eu a abraçá-la?
Ou outra personagem a minha alma estará vestindo?
Reconhecerei a verdadeira Luz?
Passará ela por mim despercebida em meio a tantas foscas
luminárias?
Alguém me chamará a atenção para o fato?
Quem sabe eu envolvido em bobagens apartar-me-ei da
Claridade?
Peço ao Cosmo estar pronto.
Mesmo que a Luz cegue meus olhos,
Queime minha alma e seus erros,
Doa como a morte alheia,
Abraçar-lhe é meu profundo desejo,
Pois, já não suporto tantos erros,
Por mim cometidos na escuridão que criei.
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