Não, não reconheço essas mãos.
Que alisam delicadamente as letras desses livros.
Parecem-me mãos de anciã,
De xamã,
uma sábia,
Druida,
Uma antiga wicca,
uma pagã!
Eis que não reconheço essas mãos!
Que parecem saídas de uma biblioteca antiga e mágica.
Que se unem a uma mulher também, por mim, desconhecida.
À qual busco desvelar os véus e a mente.
De quem são essas mãos?
Que repentinamente me parecem estranhamente sábias.
E essa mulher que observo constantemente desde quando ainda
era menina
Por ventura serei eu?
Ou uma fagulha divina
em retorno à aquele que a observa?
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