
De rosas, jasmim, sempre vivas, cravos e afins.
Enfeitei num laço rosa.
E tão belo ficou que o quis só para mim.
Admirava sua beleza
Suas cores tão diversas
Seus perfumes diferentes.
Escondi de olhos alheios
Para tê-los só para mim
Escondi-o de todos num egoísmo sem fim.
Poucos dias se passaram
Murchou meu ramalhete
E não tinha com quem compartilha
Nem mesmo a lembrança dele.
O mesmo fiz com as flores que tinha a oferta
A todos que amei e as preferi guardar.
Por medo de ser rejeitado, tomado como frágil ser.
Hoje sem flores nem ramalhetes.
Vivo na solidão a sofrer.