Chora mulher partida de mil pedaços és revestida.
Nas mascaras que cobrem teu rosto
Apresentam-se embotados os teus desgostos
De mãe, esposa, filha, irmã.
Pranteia tuas aflitivas vidas
Das vivencias tão temidas
Que passastes e passaras ainda.
Temes o soar da hora
Dos que ama irem embora
Da solidão no teu quarto
Da janela fechada para a grande vida.
Pranteia todas as antigas, atuais e prováveis despedidas.
Choras por todos que por ti passaram
Sem lembrar quanto te amaram
Do teu carinho para cada ser sem nunca exigir o ter.
Solta as tuas lagrimas mulher partida
Mulher parida
Mulher rapariga.
As borboletas estão libertas do casulo
Somente suporta do tempo o abuso
Que te tranca... E voaras com elas
Quando os céus para ti abrir a janela.
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