A morte te espreita em cada canto
É a flor que fenece
A folha caindo do galho
A raiz que seca de uma arvore.
A Senhora do Fim te espia a cada passo
O homem morto pela bala perdida
A criança atropelada
A anciã com crise de asma.
O Anjo final te espreita em todos os lugares
Esperando a hora.
Em que deixarás essa roupa velha rota.
Essas ideias ultrapassadas.
Esse olhar senil.
Então te abrira os braços
E carinhosamente te erguera desse charco
Alçando-te as venturas divinas
De um sétimo céu.
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