Madrugada.
Não há sons do dia.
Silencio?
Nunca ouço.
O bater do meu coração colado ao peito de ossos
Indicando a tênue faixa da paixão e compaixão
Por mim e pelo outro.
Fronteiras sem fim
Que separam tu de mim
Estabelecida por nossas mentes juvenis
Perdidas em sonhos infantis.
Iludidas pelas imagens do só eu existo.
Solidão gerada nesse peito de marfim.
Coração gelado esmagado pelo egoísmo
Estou só.
E você que também trilha essa estrada
Estás comigo nessa madrugada?
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