O gosto do sal,
Ondas que arrebentam nas encostas,
Pedras antigas esbatidas pelo tempo,
Frestas ancestrais,
Gritos de gaivotas.
Frio.
Brisa que fala uma língua desconhecida
Que sussurra segredos incompreensíveis
Repassando historias reais, vividas.
Canta entre os rochedos.
Monstruosas
Estruturas em rocha
Criada pelo tempo e pelo vento
Enternecem-me profundamente
Faz-me sofrer pelo que não vivo
Dá-me saudade do que não sinto
Sob a pele, sob o Sol.
Assim, perante tua beleza,
Calo-me e pergunto
Onde andei por ti?
Em que cantos me escondi quando criança?
Que rochas eu abracei?
Riscos quais corri ao chegar as tuas bordas?
Por que contigo sonho?
Pois em toda essa minha vida nunca te vi!
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