Anjos dos ventos.
Que fazem enviados do Senhor?
Que fúria selvagem os compele?
Não vêm que destroem a natureza?
Que extirpam a vida alheia?
Por que tanta força?
Por que se unem e formam o furacão?
Não se apiedam, de nós, os menores dos teus irmãos?
Como rodopiam tão ligeiro?
E criam o passageiro tufão.
Que leva a destruição?
Mudem a canção.
Dos homens não devastem as construções.
Não nos leve ao olho do furacão.
Mas, o vento continua.
Levando casas, homens, animais.
E além deles muito mais.
As sombras astrais.
Os pensamentos imorais.
As dores dos fantasmas.
As criações desarvoradas.
Da massa humana escravizada.
Aos seus instintos bestiais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário