Por que não ouve meus conselhos?
Meus clamores?
Meus anseios?
Por que não escutas o que te digo?
Por que não presta atenção a minha fala?
E não paras para compreender?
Há tanta pressa em tua vida?
Há tanta coisa ainda a ver?
Há mistérios a descobrir?
Aventuras a viver?
Tolo menino.
Fútil jovem tresloucado.
Pelo que hoje arrisca a vida embriagado.
Eu e outros já vivemos em tempos passados.
E quando o tempo escorrer pela tua vida.
Sorriras internamente.
Lembrando os conselhos dos velhos que achavas demente.
E que hoje, no teatro da vida, cabe-te o papel.
Daquele que tem cuidado.
Que pela vida foi machucado.
Marcado então a ferro e fogo.
Não quer ver a outros marcados.
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