segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ressurreição da carne.


Recebe-me mãe em teu seio negro.



Concede-me o último lugar de repouso.



Não te repugna minha decadência.



Abre teus braços e me acolhes.



Permite que me vá vagarosamente.


Ressuscitando...



Meus líquidos a água,



Meus gases ao ar,



Meus ossos a terra,



Minha alma ao fogo espiritual.



E liberto agora sorrio



Esperando sorrir no meu retorno.



Obrigada mãe Terra.

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