Passa o préstito fúnebre
Pelas ruas ainda quase escuras
De cor azul celeste
A cama que acolhe
Anuncia a morte de um anjo
Coberto de lágrimas
Acompanhados por adultos em choque
Pela revolta de quem na terra vive
Pela loucura da mãe
Pela dor do pai.
E atrás desse lúgubre cortejo
Dezenas de crianças
Lindas e perfeitas.
Outros anjos.
Fazem algazarra de felicidade.
Pelo retorno da irmã querida.
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